Não sei até que ponto você está acompanhando, nem quanto você conhece sobre mídia programática, mas ela vem mudando bastante e continua super importante para empresas como a sua.
Para você entender esse ambiente, que é hoje e será ainda por um bom tempo o lugar onde uma parte importante da sua receita pode vir, você precisa primeiro conhecer alguns termos. Porque esse setor tem muitos termos em inglês e muitos não foram traduzidos para o português. O mercado usa em inglês mesmo.
Vamos lá.
- Editores: Websites e aplicativos que vendem espaço publicitário.
- SSPs – Sell Side Platforms (Plataformas de Fornecimento de Inventário): Plataformas que agregam inventário de anúncios de editores e o vendem para anunciantes.
- DSPs – Demand Side Platforms (Plataformas de Demanda): Plataformas que gerenciam e otimizam campanhas publicitárias para anunciantes.
- Ad Exchanges (Bolsas de Anúncios): Plataformas que facilitam o processo de oferta em tempo real entre SSPs e DSPs, elas ligam os dois lados.
- Data Providers (Provedores de Dados): Empresas que fornecem dados sobre usuários e seu comportamento online.
- Agências: Essas você conhece, são empresas que ajudam editores e anunciantes a gerenciar suas campanhas publicitárias programáticas.
Entenda como funciona a mídia programática
- O editor (você) inicia o processo colocando uma solicitação de anúncio em seu site ou aplicativo.
- A SSP recebe a solicitação de anúncio e a encaminha para a bolsa de anúncios.
- A bolsa de anúncios distribui a solicitação de anúncio para todos os DSPs interessados em leilões em tempo real.
- As DSPs participam do leilão em tempo real pelo inventário de anúncios.
- A SSP concede o inventário de anúncios ao DSP com o preço de lance mais alto.
- A DSP vencedora informa ao servidor de anúncios o lance bem-sucedido.
- O servidor de anúncios, responsável pela entrega de conteúdo publicitário, envia o anúncio para o navegador do usuário.
- O usuário visualiza o anúncio exibido.
Se ainda assim ficou meio confuso, não se preocupe. Se você seguir algumas premissas que vou te dar aí abaixo, uma parte das suas dúvidas talvez nem precisem ser respondidas, porque você estará fazendo negócios de compra e venda de mídia, e isso você conhece melhor. O que a programática faz é simplesmente automatizar aquilo que durante anos os editores de conteúdo fizeram meio no boca a boca.
Antes vou te dizer que é crescente a alocação de investimentos em mídia programática nos orçamentos globais Em 2022, a publicidade programática compreendeu 84% do gasto médio com anúncios em todo o mundo. Até 2027, espera-se que essa participação aumente para 87%.
E não se esqueça de uma coisa: você tem sempre o apoio da Alright para fazer tudo isso.
1. Você tem um fluxo constante de tráfego para o site.
É crucial ter uma base sólida de tráfego no site. Isso garantirá que você tenha inventário suficiente para vender aos anunciantes via programática e gerar receita para ele e para você. Busque um volume consistente e saudável de visitantes para o seu site, indicando que seu conteúdo é envolvente e atrai uma audiência.
O site médio precisa de 1.000 visitantes únicos por dia para ser considerado bem-sucedido. No entanto, os números específicos de tráfego de que você precisa dependerão de fatores como seu nicho, público-alvo e conteúdo do site. SSPs e DSPs também podem precisar de um número específico e constante de solicitações para iniciar as operações.
2. Você tem uma compreensão clara do seu público.
Isso é vital: você não pode querer vender para todo mundo. A publicidade programática depende, como expliquei, de leilões em tempo real para combinar anúncios com sites e usuários relevantes. Isso significa que quanto mais você souber sobre seu público, melhor poderá segmentar seus anúncios para as pessoas certas. Isso inclui sua demografia, interesses, comportamento online e preferências. Ao entender seu público, você pode obter maior engajamento e melhor ROI.
3. Escolha o SSP certo
Uma SSP (Plataforma de Fornecimento de Inventário) é o mediador entre editores e anunciantes no ecossistema programático, como falamos aqui. Ele agrega inventário de anúncios de editores e gerencia o processo de licitação, garantindo que os anúncios sejam entregues ao público certo no momento certo.
Existem diversas SSPs disponíveis, então é importante escolher um que seja adequado para suas necessidades e objetivos específicos. Considere fatores como o tamanho do seu inventário, os tipos de anúncios que você deseja vender e o nível de suporte que você precisa. As maiores SSPs são AppNexus, Google AdX, OpenX e Criteo.
4. Conecte Ferramentas Analíticas
Você precisa ter uma boa compreensão da demografia, interesses e comportamento online do seu público. Essas informações podem ser obtidas de várias fontes, como Google Analytics, análises de mídia social e pesquisas de clientes. Quanto mais você souber sobre seu público, melhor poderá adaptar suas campanhas publicitárias às necessidades e interesses deles.
Existem diversas ferramentas analíticas disponíveis, algumas opções populares incluem: Google Analytics, Adobe Analytics, Chartbeat. Essas ferramentas podem fornecer dados sobre tráfego do site, impressões, cliques, etc.
Uma Plataforma de Fornecimento de Inventário (SSP) é o mediador entre editores e anunciantes no ecossistema programático. Ela agrega inventário de anúncios de editores e gerencia o processo de licitação, garantindo que os anúncios sejam entregues ao público certo no momento certo.
A publicidade programática pode ser uma ferramenta poderosa para pequenos editores aumentarem sua audiência e gerarem receita. Seguindo essas estratégias e aproveitando os recursos disponíveis, você pode começar na publicidade programática ontem. E boa sorte.
Leia também – 3 perguntas que é melhor o jornalista saber as respostas
Por que uma startup está preocupada com os “desertos de notícias”?
Como filho do interior, de uma terra de empreendedores, aprendi os valores das comunidades. Dediquei também muitos anos de pesquisa e trabalho em minha jornada pessoal a esse tema. Desde o meu TCC na Famecos sobre Comunidades Virtuais no longínquo ano 2000, passando pela experiência marcante do PortoAlegre.cc, que tive a honra de cocriar em 2010/2011.
Hoje sigo nessa luta que já virou o propósito da Alright: impulsionar comunidades a partir do jornalismo local e da mídia.
Obrigado a todes que vem colaborando nesta construção
Cesar Paz, Pyr Marcondes, Luciano Terres, Jean Amann, Everson Klein, Alessandro Jacoby (ele/dele) e todo time Alright.
Confira o artigo completo Por que uma startup está preocupada com os “desertos de notícias”?
Desafios da diversidade na Era da IA: combatendo os estereótipos
por Leo Becker
A preocupação crescente é sobre como os programas de inteligência artificial para criação de imagens tendem a usar clichês e estereótipos limitados. Por exemplo, esses sistemas podem gerar imagens sugerindo que mulheres asiáticas são sensuais, que a vida na África é primitiva, ou que posições de liderança são ocupadas apenas por homens.
Tais representações são não apenas injustas, mas também falham em capturar a verdadeira diversidade e complexidade da sociedade global. Esse padrão de comportamento dessas ferramentas de IA destaca uma preocupação crescente sobre como a tecnologia pode inadvertidamente perpetuar visões estreitas e distorcidas da realidade.
O problema é que esses programas aprendem a criar imagens a partir de uma enorme quantidade de fotos e descrições que são retiradas da internet, um lugar que, vamos combinar, nem sempre tem o melhor conteúdo. Por isso, muitas vezes, esses programas acabam reproduzindo ideias antiquadas e ofensivas sobre aparência, gênero e raça.
Empresas como a Stability AI e a OpenAI, responsáveis por ferramentas populares como o Stable Diffusion e o DALL-E, afirmam estar trabalhando para corrigir esses problemas. No entanto, apesar dos esforços, ainda encontramos muitos exemplos de imagens que reforçam visões estereotipadas do mundo.
Por exemplo, ao solicitar a esses programas imagens de casas em diferentes países, as respostas costumam ser baseadas em concepções ultrapassadas. Residências com telhados curvados são associadas à China, desconsiderando os modernos arranha-céus das metrópoles. Casas simples de argila são vinculadas à Índia, desconsiderando sua rica diversidade arquitetônica.
Especialistas propõem que a resposta seja desenvolver edições desses softwares que representem de maneira precisa os valores e a diversidade de cada nação, utilizando dados fornecidos por governos e organizações locais. Ainda assim, o desafio de eliminar os estereótipos dessas ferramentas é grande e contínuo.
Conforme essas imagens criadas por computador se espalham pela internet, o risco de perpetuar visões antiquadas e ofensivas sobre diferentes aspectos da humanidade aumenta. Por isso, é importante que todos estejam cientes desses problemas, que as empresas por trás dessas tecnologias continuem trabalhando para melhorá-las, garantindo que elas representem o mundo de forma justa e precisa.
Dicas para criar imagens que sejam mais adequadas à realidade e livres de estereótipos:
Utilizar Descrições Detalhadas e Específicas: Ao criar prompts para gerar imagens, use descrições detalhadas e específicas que evitem generalizações. Isso ajuda a guiar o modelo de IA para produzir resultados que sejam mais precisos e menos propensos a clichês.
Promover a Inclusão e Representatividade: Faça um esforço consciente para incluir representações de grupos sub-representados e evitar reforçar estereótipos negativos. Isso pode incluir a criação consciente de imagens que destaquem a positividade e a diversidade das experiências humanas.
Revisão e Refinamento: Após criar uma imagem, avalie para identificar e corrigir possíveis vieses ou estereótipos. Se necessário, ajuste o prompt e gere a imagem novamente até que o resultado seja satisfatório.
Educar-se Sobre Viés e Estereótipos: Investigue e aprenda continuamente sobre as complexidades do viés e dos estereótipos. Compreender a origem e o impacto dessas questões pode ajudar a criar prompts mais conscientes e a interpretar os resultados de forma crítica.
Aplicar Princípios Éticos: Adote uma abordagem ética na geração de imagens, respeitando a dignidade de todas as pessoas e grupos representados. Evite criar imagens que possam ser prejudiciais, desrespeitosas ou que diminuam a experiência de alguém com base em suas características identitárias.
Ao seguir essas dicas, é possível criar imagens que não apenas evitem estereótipos, mas que também celebrem a rica diversidade e complexidade do mundo real, contribuindo para um futuro digital mais inclusivo e representativo.
3 É DEMAIS
Três notícias ou conteúdos importantes, que você pode não ter lido.
- Digital Favela cria plataforma para formar influenciadores na periferia. Confere mais detalhes aqui.
- Uma reflexão interessante sobre o fato de os “fake ads” estarem dominando a indústria publicitária. Isso é bom ou ruim?
- Estudantes da Universidade de Iowa, Estados Unidos, uniram forças para combater os desertos de notícias. Confere aqui.
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