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A desinformação como instrumento de dominação

Uma análise profunda sobre como a desinformação é usada como ferramenta de controle e influência na esfera pública, alterando percepções e moldando opiniões.

A desinformação como instrumento de dominação

Uma análise profunda sobre como a desinformação é usada como ferramenta de controle e influência na esfera pública, alterando percepções e moldando opiniões.

Quem não sabe, não teme. Porque não sabe. Quem não sabe, não discerne. Quem não sabe, não apreende. Quem não sabe, não compreende. Quem não sabe, não sabe. 

Três notícias recentes publicadas pela mídia no Brasil tangenciam (sem tocar no tema principal) esse assunto.

Uma delas é um artigo que saiu no UOL, que diz que o Brasil terá que desenvolver seu próprio modelo de remuneração para o jornalismo. 

Como diz a abertura do artigo: “Durante o seminário Caminhos para um Jornalismo Sustentável, promovido pelo Congresso em Foco, especialistas nos Estados Unidos e Canadá que palestraram sobre possíveis soluções para o enfrentamento às dificuldades financeiras enfrentadas por produtores de notícias ao redor do mundo ressaltaram que, se o Brasil pretende estabelecer um modelo de custeio do jornalismo, este deverá conter um desenho próprio, buscando evitar os problemas enfrentados nos demais países”. 

A tese é interessante. Não sei se viável na prática, mas interessante. Defende que o jornalista deve ser remunerado diretamente quando um link com algum material produzido por ele for clicado em qualquer lugar da internet.  

É justo. Mas são pouquíssimos os jornalistas que viveriam disso. No Brasil, dá pra contar nos dedos de duas mãos. É interessante, mas está longe de resolver a questão central da má remuneração da força de trabalho chamada jornalismo. 

E depois, ignorar os publishers, ou seja, imaginar os jornalistas como ilhas na sociedade, é uma bobagem sem tamanho. 

A outra é bem legal e vai na linha do que o Google News vem já fazendo, que é incentivar os focos de jornalismo e combater a desinformação online. Desta vez, num acordo com o Projor e através da criação de um fundo de investimento para isso. Aí senti firmeza. 

Diz assim abertura da reportagem, publicada no site da Associação do Jornalismo Digital: “O Projor (Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo), com apoio da Google News Initiative, abriu nesta terça-feira (5) as inscrições para o Codesinfo – Fundo de Inovação Contra a Desinformação Online, programa que tem o objetivo de viabilizar o desenvolvimento de soluções inovadoras, propostas por organizações jornalísticas, e que contribuam para a redução dos efeitos da desinformação online no Brasil”. 

Como resolver a desinformação

Esse, sem dúvida, é um dos caminhos: usar a força do mercado financeiro para resolver a questão da desinformação.  

E a terceira é que o TSE e a ANATEL estão se unindo para combater a desinformação nas eleições, incluindo fake news. Diz assim o resumo da notícia, publicada no G1: “Acordo vai permitir que TSE notifique a Anatel eletronicamente sobre páginas que devam ser retiradas do ar; comunicação hoje é feita por oficial de Justiça. Presidente do TSE defendeu ‘punições severas’ para candidatos que espalharem informações falsas”. 

Muito bem, cada uma da sua forma, as iniciativas vão na direção certa, que é combater a desinformação. 

Mas tem algo, bem mais importante e estrutural, que não se falou em nenhuma das três: desinformação é uma forma de dominação. 

Usar a desinformação e o desinformado a sua própria revelia (já que ele é desinformado) em prol deste ou daquele interesse tem sido uma das maiores formas de dominação de camadas e mais camadas populares do Brasil por décadas, talvez séculos. 

Para muitas zonas de poder, a informação é um risco e a desinfirmação, um benefício. Nesses casos, a informação é um risco intruso. Um convidado bem trapalhão. Um penetra em festas que, muitas vezes, são para poucos. 

Investigar, expor, noticiar, analisar e, portanto, informar, atividades que compõem a alma do jornalismo, deveriam compor o espírito de todos os publishers que produzem informação e análises editoriais de caráter jornalístico no País.  

Temos falado muito aqui na Aurora News dos desertos de notícia. Desinformação é sinônimo disso. 

Fico bem feliz que essas coisas, seja da forma que for, estejam sendo debatidas aberta e mais democraticamente no País. 

Desinformação é, socialmente, uma aberração. 

(*) Abaixo os três links que prometi. 

Aqui o link do UOL 

Aqui o link do site da Associação dos Jornalismo digital 

Aqui o link para o G1. 

Já que estamos perto das eleições, engajamento jovem pode ser um bom assunto 

A desinformação como instrumento de dominação

Nas eleições de 2020 nos Estados Unidos, o papel do jornalismo local foi vital no engajamento dos jovens. Leia aqui reportagem a respeito. 

Os publishers locais, ao longo dos anos, perderam a proximidade com o público jovem. Isso se deu porque a internet não tem fronteiras e porque os temas que de fato interessam aos jovens em qualquer lugar do mundo deixaram de ser discutidos e trabalhados pelo jornalismo regional e local. 

A forma de trazer o jovem de volta é colocar na pauta os temas que os mobilizam nas redes sociais e chamá-los para discuti-los abertamente em suas (suas dos publishers) plataformas de conteúdo. Abrir espaço pra vozes jovens das comunidades do entorno, convidar influencers da região, promover debates e eventos ao vivo sobre esses temas cotidianos do jovem, são algumas das iniciativas que as empresas de comunicação podem fazer em suas comunidades. 

Com a proximidade das eleições, essa oportunidade se renova. Os jovens das novas gerações talvez estejam hoje mais afastados da política do que os das gerações jovens anteriores. Mas jovem vota. E se houver um ambiente em que temas sociais que o interessem e que estejam envolvidos com as plataformas de caráter político dos candidatos, eles certamente se engajarão. 

Chame os candidatos locais para um evento em que se discuta os temas de interesse dos jovens. Faça isso num ginásio de esportes da cidade. No auditório de um cinema. Num clube. E transmita online. 

Certamente os jovens virão. E se engajarão. 

Blogs como forma de gerar receita adicional para o seu negócio

Blogs engajam. Blogueiros são influencers. Tê-los ao seu lado é, sem dúvida, uma forma de gerar linhas de receita adicionais para empresas de conteúdo. 

Vamos publicar aqui na Aurora News em três capítulos dicas de como monetizar blogs. 

Como Monetizar Blogs – Capítulo 1. 

Marketing de afiliação 

A desinformação como instrumento de dominação

Pode parecer complicado, mas não é. É basicamente monetizar a sua audiência gerando leads para terceiros, seus clientes. 

O marketing de afiliados é um tipo de marketing baseado em performance, em que uma empresa recompensa os afiliados por cada cliente gerado pelos próprios esforços de marketing do afiliado. Essencialmente, você, como blogueiro, pode ganhar uma comissão promovendo o produto ou serviço de outra pessoa em seu blog. 

Por exemplo, digamos que você escreve um blog sobre moda e encontra uma empresa de roupas que adora. Você se inscreve no programa de afiliados e recebe um link de afiliado exclusivo. Quando seus leitores clicam nesse link e fazem uma compra na empresa de roupas, você ganha uma comissão pela venda. O valor da comissão pode variar, mas geralmente é uma porcentagem do total da venda. 

É importante promover apenas produtos ou serviços nos quais você realmente acredita e que estejam alinhados com o nicho e público do seu blog. Seus leitores confiam em suas recomendações e você deseja manter essa confiança promovendo apenas produtos que você sabe que agregarão valor a eles. 

O marketing de afiliados pode ser uma ótima maneira de monetizar seu blog, pois não exige que você crie seus próprios produtos ou serviços e pode ser uma fonte de renda passiva. Mas é importante abordar isso estrategicamente e não apenas lançar links afiliados aleatoriamente em todos os lugares. Seja cuidadoso com os produtos e serviços que você promove e considere como eles se enquadram em seu conteúdo. Ao fazer isso, você será capaz de construir a confiança de seu público e maximizar seus ganhos por meio do marketing de afiliados. 

Posts e anúncios patrocinados 

A desinformação como instrumento de dominação

Posts patrocinados são outra forma de monetizar seu blog. Uma postagem patrocinada é uma postagem de blog que você escreve em nome de uma marca ou empresa, geralmente promovendo seus produtos ou serviços.  

Para uma postagem patrocinada, a marca normalmente fornecerá um tópico ou produto sobre o qual escrever e, em troca, você receberá um pagamento ou compensação. O segredo é garantir que a postagem patrocinada esteja claramente marcada como patrocinada e que se encaixe no tom e estilo geral do seu blog. Seus leitores devem saber que se trata de uma postagem patrocinada, mas ainda assim deve parecer que vem de você e não da marca. 

Já os anúncios podem ser colocados no seu blog por meio de uma rede de publicidade, como o Google AdSense, ou por meio de negociações diretas com marcas. O valor que você pode ganhar com anúncios depende do número de cliques ou impressões que eles recebem. Além disso, você pode e deve considerar a Alright como parceira de tecnologia do seu site. Ao diversificar suas opções de receita, você contribui para a construção da maior e mais distribuída rede de produção de conteúdos locais e inteligência de dados no Brasil.

Quando se trata de postagens e anúncios patrocinados, é importante manter a transparência e a autenticidade com o seu público. Certifique-se de divulgar qualquer conteúdo patrocinado e promover apenas produtos ou serviços que estejam alinhados com o nicho e os valores do seu blog. Ao fazer isso, você construirá a confiança de seus leitores e terá uma estratégia de monetização mais bem-sucedida. 

Produtos e serviços digitais 

A desinformação como instrumento de dominação

Produtos e serviços digitais referem-se a produtos e serviços que podem ser entregues e consumidos eletronicamente, como e-books, cursos online, webinars e ferramentas digitais. Ao criar e vender seus próprios produtos e serviços digitais, você pode monetizar seu blog e gerar um fluxo de renda significativo. 

Por exemplo, se você é especialista em uma área específica, pode criar um e-book ou curso online que ensine a outras pessoas o que você sabe. Se você tem um blog popular sobre vida saudável, pode criar uma ferramenta de planejamento de refeições ou um aplicativo que ajude as pessoas a monitorarem suas metas de condicionamento físico. As possibilidades são infinitas! 

A criação de produtos e serviços digitais permite que você aproveite sua experiência, conhecimento e público para gerar um fluxo de renda passivo. Você pode vender seus produtos e serviços por meio de seu blog, lista de e-mail ou até mesmo em plataformas de terceiros, como a Amazon. 

Quando se trata de produtos e serviços digitais, é importante entender as necessidades e desejos do seu público e criar produtos e serviços que atendam a essas necessidades. Também é importante garantir que seus produtos sejam de alta qualidade e agreguem valor aos clientes. Ao fazer isso, você poderá construir um negócio lucrativo e bem-sucedido. 


3 É DEMAIS

Três dicas ou informações que você precisa ler.

Além das três notícias publicadas acima sobre temas de relevância para você, vão aqui mais três que tradicionalmente publicamos toda semana na Aurora News. 

  • Em reportagem do Meio & Mensagem, o que o TikTok acha que serão as grandes tendências para as marcas em 2024. Leia aqui. 
  • Em matéria do Ad News, Google anuncia Inteligência Artificial que pode finalmente superar a inteligência humana. Leia aqui. 
  • Em notícia do Propmark, estudo internacional revela o que os anunciantes esperam do ano que chega. Leia aqui. 

Pyr Marcondes

Pyr Marcondes

Senior Partner @ Pipeline Capital, Founder CEO da Macuco Tech Ventures, investidor, advisor, autor e palestrante.

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