As eleições 2024 (e todas as eleições municipais sempre) são a data do ano a cada 4 anos para o seu negócio. É o seu Natal quadrienal, social e comercialmente falando.
Isso porque é quando sua comunidade institucionaliza-se politicamente como comunidade em seus líderes. Indica quem dos seus próximos as vai conduzir nos próximos 4 anos como prefeito e vereadores na sua cidade e nas cidades onde você e sua empresa atuam como comunicação e negócio.
5 dicas de como aproveitar melhor as eleições 2024:
- Promova debates com os candidatos (podcasts é o jeito mais fácil, barato e eficaz);
- Realize eventos com sua comunidade, convidando-a a discutir os principais temas locais (aliás, dar voz a sua comunidade é a forma mais envolvente e duradoura de atrair e engajar sua audiência);
- Faça recorrentemente de agora até lá pesquisas sobre esses temas no seu site e redes sociais;
- Crie um esquadrão especial de cobertura para o primeiro e segundo turnos;
- Venda já pacotes comerciais para o varejo local que incluam boletins recorrentes sobre as eleições municipais na sua localidade.
Seja seu próprio Papai Noel e dê de presente a você mesmo o melhor desempenho comercial que seu negócio pode vir a ter este ano.
Dicas de como monetizar vídeo
- No Snapchat, Instagram e TikTok – criar conteúdos curtos, impactantes, surpreendentes e cativantes, que façam sua audiência ficar voltando e voltando, e se engajando pelo maior tempo possível. É simples: quanto mais tempo de audiência recorrente você tiver, maior seu inventário monetizável; a equação é simples: mais tempo do usuário = mais anúncios = mais receita;
- As plataformas priorizam o tempo de visualização acima de tudo. Ao alcançar uma alta retenção, elas exibem mais anúncios e recebem mais por segundo visto. Consequentemente, os editores precisam priorizar os tempos de visualização e a forma como provocam engajamento recorrente;
- Um truque: os 3 primeiros segundos são a chave de você capturar o interessar de sua audiência; não é uma historinha, é o raciocínio dos antigos cartoons: numa imagem (ou duas, no máximo três), você gerou entretenimento… aí a audiência engaja. Se não for assim, a grande chance é ela ir embora;
- Agora, algo importante: o Funil de Conteúdo… o conteúdo de curta duração é a boca do funil e deve ser usado pelos editores para atrair uma base de público maior e, em seguida, incentivá-la ainda mais, agora com conteúdos mais profundos e consistentes. O objetivo na real não é puramente gerar audiência, mas criar comunidades. A monetização realmente se incrementa e se torna mais sustentável com conteúdos de longa duração. O grande objetivo é criar no seu público o senso de pertencimento a uma comunidade, no seu caso, a sua comunidade local;
- Dica: uma das formas de conseguir isso é fazer acordo com pequenos e micro influencers, que tem já suas audiências de vídeo cativas.
Quatro gringos que tem uma história igualzinha a sua
Niemanlab é um site norte-americano sobre jornalismo para jornalistas. Você precisa conhecer. Link lá embaixo.
O site deu espaço semana passada para quatro proprietários de mídia independente dos EUA, falaram sobre as mesmas questões que preocupam você todo dia.
Abaixo, a abertura da matéria do Niemlab. No final, link para o bate-papo na íntegra.
“Foi um começo difícil para o novo ano para a indústria de notícias, com demissões, fechamentos, vendas e greves em organizações de notícias em todo os Estados Unidos. Mas mesmo nos momentos mais caóticos, há pontos positivos surgindo que informam comunidades e celebram a arte da escrita e da narrativa. Um novo podcast, Never Post, lançado no final do mês passado, tem como objetivo fazer isso contando histórias sobre a cultura da internet. O podcast é produzido por uma equipe de seis pessoas e é de propriedade das pessoas que o produzem. Para o primeiro episódio, o apresentador Mike Rugnetta extraiu conselhos para a nova empreitada de uma mesa redonda de proprietários de mídia independentes: Gita Jackson, co-fundadora e escritora da publicação de jogos de vídeo cooperativa Aftermath; Alex Sujong Laughlin, co-proprietária e produtora de podcast da Defector Media; e Rusty Foster, proprietário e escritor da newsletter Today in Tabs. Os quatro discutiram por que optaram pelo independente, os traumas de trabalhar na mídia tradicional, os prós e os contras de trabalhar por conta própria e em coletivo, dinheiro e equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. Sua conversa é engraçada, sincera e esperançosa por uma nova era no jornalismo. O texto editado para concisão e clareza da discussão deles está abaixo.
Aqui link para a entrevista completa.
Aqui link para Niemanlab.
3 É DEMAIS
Três notícias ou conteúdos importantes, que você pode não ter lido.
- Esta semana começa no dia 06 próximo, em Austin, o maior e mais importante evento sobre tecnologia, sociedade e em disrupção e transformação digital do mundo, o SXSW. Todos os veículos do trade estarão lá fazendo cobertura. Acompanhe todas. Seu futuro e o do seus negócios estarão sendo discutidos lá.
- Setores que vão acelerar seus investimentos em mídia. Matéria do Meio & Mensagem aqui.
- Brasileiros acreditam que o país vai melhorar em 2024, mostra pesquisa Qualibest. Consulte aqui na reportagem do Mundo do Marketing.
Leia também – Porque se conectar em rede pode transformar o seu negócio
Foco nos publishers: a virada que mudou o propósito de uma adtech
Nesta semana, estou envolvido, junto com todo o time da Alright, no lançamento de um novo produto de conteúdo: um guia de tendências e dicas práticas voltado a publishers. Será um divisor de águas para a nossa rede de publishers. Não será um conteúdo de leitura única, mas um norteador de ações ao longo de todo o ano. Queremos que ele seja como um livro de mesa no escritório, sempre pronto para consulta.
Essa é mais uma iniciativa – ao lado da AuroraNews, de nossas lives, blog e redes sociais -, para impulsionar comunidades, por meio de seus veículos locais ou especializados. Um propósito que acreditamos e abraçamos com toda energia, mas que não estava em mente quando fundamos a Alright.
Ao criar a adtech, em 2015, nosso foco estava nos anunciantes e nas agências. Um dos primeiros modelos de negócios foi representar empresas de mídia programática e aculturar um mercado em crise com a acelerada digitalização; que engatinhava com relação às novas possibilidades da mídia digital, guiada por dados para decisões – da escolha dos públicos à mensuração de resultados. Tínhamos conhecimento e contatos no mercado de publicidade, expertise para auxiliar os anunciantes e agências com estratégia e conexão com as plataformas de programática. Quando foi que demos a virada – ou, na linguagem das startups, a pivotada em direção aos publishers?
Na verdade, a primeira visão que tive da oportunidade foi ainda em 2016. Fui apresentado por um amigo ao Marcos Piccoli, dono de um grupo de veículos regionais na Serra Gaúcha, o RSCom. Como todos os publishers, não apenas os regionais, ele enxergava a crise do modelo tradicional de monetização do jornalismo se aproximar e precisava se digitalizar, para gerar receitas no digital. Naquele momento, só pude responder: ‘infelizmente, a Alright não tem como te ajudar hoje’. Mas uma coisa estava clara: todas as adtechs e novas iniciativas de mídia digital focavam no anunciante, porque é a fonte do dinheiro. Logo, a concorrência se avolumava. Ao mesmo tempo, ninguém tinha solução para o outro lado, o produtor de conteúdo, os portais regionais que podiam exibir a publicidade digital.
Do primeiro papo com o Piccoli, até atendê-lo, passando pelo desenvolvimento de tecnologia própria, passou cerca de um ano. Até que o portal Leouve, do grupo RSCom, se tornou o primeiro veículo a ser conectado pela Alright às mais rentáveis oportunidades de anúncio digital. Hoje já temos centenas de veículos regionais brasileiros conectados, por meio da nossa tecnologia, às SSPs e ad networks (inclusive Google Ad Exchange), além de marcas nacionais e regionais que compram inventário de mídia diretamente, potencializando a monetização de anúncios. Hoje, os veículos locais brasileiros têm cerca de 1,5 bilhão de páginas vistas mensalmente, e a cada 10 páginas de notícias acessadas, pelo menos uma tem anúncio gerenciado pela Alright.
A virada não foi abrupta, temos trabalhado há cerca de quatro anos nela. Não deixamos de atender agências e anunciantes, eles continuam fazendo parte do nosso negócio e do ecossistema de mídia digital. Mas a participação dos veículos na receita da Alright passou de 4%, no primeiro ano, para mais de 90% hoje.
Por isso, nosso objetivo é evoluir junto com os publishers, ou seja, ver a nossa rede se transformar, inovar e crescer. Nesta semana teremos um marco nesta direção: vamos entregar ao mercado o Guia Alright 2024: como transformar tendências em ações. Com ele, vamos consolidar nosso propósito, de impulsionar as comunidades locais, por meio do jornalismo e conteúdo original. Quer saber as tendências a serem observadas por especialistas de excelência na comunicação e quais são as melhores práticas para veículos regionais? Fique de olho no site www.alright.com.br, nossas redes sociais, se inscreva na LIVE de lançamento e acesse o guia a partir desta quinta-feira!
por Leo Becker
O impacto da tipografia na percepção de valor
Em um estudo realizado pela Adobe com 1.000 consumidores dos EUA e Reino Unido, apontou que 63% dos consumidores reconhecem a importância da tipografia na identidade da marca. Outros 59% dizem que a tipografia pode influenciar na percepção da qualidade de um produto.
A escolha da tipografia certa para o seu site é uma das decisões mais cruciais que você pode tomar ao construir sua identidade de marca. Tipografias, essencialmente, são as roupas que suas palavras vestem; elas influenciam como sua mensagem é recebida e percebida pelo seu público. Em um mundo onde a primeira impressão pode ser a última, selecionar o estilo de tipografia adequado é o diferencial entre se destacar ou se misturar.
Para donos de sites, que frequentemente assumem o papel de jardineiros de suas próprias marcas, entender os principais estilos de tipografia e a importância de sua escolha é fundamental. Vamos explorar os estilos mais influentes e como eles podem moldar a comunicação do seu negócio.
Serifas
Caracterizada por pequenos traços ou extensões nas extremidades das letras, a tipografia Serif é frequentemente associada à tradição, confiabilidade e respeito. Marcas que desejam transmitir uma imagem de autoridade ou clássica tendem a gravitar em torno desse estilo. Exemplos populares incluem Times New Roman e Georgia. Para negócios locais que buscam estabelecer uma sensação de confiança, como escritórios de advocacia ou contabilidade, a Serif pode ser uma escolha acertada.
Sans Serif
“Sem serifas”, oferece um olhar mais limpo e minimalista. Este estilo é considerado mais moderno e acessível, ideal para marcas que querem transmitir inovação ou simplicidade. Helvetica e Arial são exemplos notáveis. Negócios focados em tecnologia, design ou moda podem se beneficiar enormemente ao escolher uma tipografia Sans Serif para comunicar frescor e modernidade.
Script
Tipografias que imitam a caligrafia manual, variando de elegantes a casuais. Elas adicionam um toque pessoal e humano, sugerindo acessibilidade e criatividade. Contudo, devido à sua natureza ornamentada, podem ser difíceis de ler quando usadas em excesso. Utilizar com parcimônia em logotipos, cabeçalhos ou chamadas especiais tem a capacidade de acrescentar um encanto único sem comprometer a legibilidade. Marcas que desejam uma conexão mais pessoal, como cafeterias ou boutiques, podem achar o Script particularmente atraente.
Display
Criadas para chamar atenção, as tipografias Display são variadas e muitas vezes únicas. Elas são projetadas para serem usadas em títulos grandes e não são adequadas para texto corrido devido à sua complexidade e singularidade. Este estilo é perfeito para gerar um impacto memorável, ideal para campanhas publicitárias ou sinais. Negócios que querem se destacar ou criar uma experiência de marca vibrante e inesquecível podem explorar as possibilidades dentro do estilo Display.
Mono Space
Com um legado nas máquinas de escrever, as tipografias Monoespaçadas atribuem o mesmo espaço a cada letra, resultando em um visual uniforme e alinhado. Este estilo comunica precisão e eficiência, muitas vezes adotado por marcas relacionadas a código ou conteúdo técnico. Para negócios que valorizam a clareza e a funcionalidade, como startups de tecnologia ou plataformas educacionais, o Monoespaçado pode ser um ajuste perfeito.
Conclusão
Escolher a tipografia certa não se trata apenas de estética, mas também de alinhar a identidade da sua marca com as expectativas do público. Cada estilo carrega seu próprio peso emocional e psicológico, capaz de influenciar subconscientemente como sua mensagem é percebida.
Para donos de sites locais, a experimentação e a personalização são chaves. Não tenha medo de misturar estilos para encontrar a combinação perfeita que conta a história da sua marca de forma autêntica e atraente. Lembre-se, a tipografia é a voz visual do seu negócio; escolher sabiamente pode transformar a maneira como você se comunica com o mundo.
Links úteis:
Centenas de fontes gratuitas para seus projetos.
Série sobre design na Netflix. Procurar o episódio 08 da segunda temporada.