2024 será melhor que 2023 para a economia, para os negócios e para o seu negócio, especificamente. Só não vai ser, se você não aproveitar essa maré positiva a seu favor e deixar de prestar atenção em coisas vitais para este ano.
Lista de 5 pontos para contribuir com seu planejamento para 2024:
1) Inteligência Artificial – mesmo se você é uma pequena empresa operando num mercado local igualmente pequeno, você tem que descobrir, impreterivelmente em 2024, o que é e como a Inteligência Artificial pode (e vai) contribuir para a sua operação. Aqui na AuroraNews, escrevemos alguns artigos sobre esse tema ano passado. É um bom começo: ler todos. Depois, você entra no Google e digita em inglês (precisa ser em inglês) … AI for editorial content and marketing. Mesmo se você não dominar o inglês, não se preocupe: aperta lá o botão de traduzir do Google, que você, em instantes, vai ler em inglês. Mágica da tecnologia. Mas essa é piada perto da mágica que a Inteligência Artificial pode fazer pelo seu negócio. Believe me.
Para ajudar você, adianto que as áreas em que a Inteligência Artificial mais está sendo cotejada em 2024 no nosso setor são:
- Compreender as necessidades do público
- Automatizando a produção de notícias
- Aproveitando o conteúdo de arquivo
- Criação e edição de multimídia
- Moderando comentários
- Otimizando engajamento e assinaturas
- Identificando preconceito
2) Troque audiência por comunidade – você não vende audiência, você vende resultado. Se a primeira não gerar o segundo, você vai acabar não vendendo é nada em 2024. Só que presta atenção: audiência é só um conceito métrico da comunicação. Não é real, é uma estatística de dados. Real é comunidade. É o público composto por pessoas bem de carne, osso e interesses comuns, que gravitam em torno da órbita do seu conteúdo e dos seus serviços. O alerta aqui é que comunidade não são humaninhos andando a esmo, cada um para um lado, sem uma conexão que os una. Essa conexão é você. Aquilo que você cria, produz e distribui. Se você não criar conversas que engajem sua audiência numa comunidade, você estará jogando fora aquilo que só você tem e que o mercado todo paga para ter: uma comunidade que gere resultados. Priorize essa construção este ano. E você certamente entenderá muito claramente, no incremento do seu próprio resultado, a diferença entre audiência e comunidade.
3) Seja a conexão entre cultura e mídia – numa sequência de raciocínio a partir do item acima, entendamos que empresas de comunicação e mídia estão e estarão sempre inseridas na sociedade a sua volta. E a sociedade a sua volta tem voz, história, ritos, crenças, numa palavra: cultura. Hackeie a cultura da sua comunidade e a incorpore no seu editorial. Faça parte integrante dela e não apenas a “cubra” editorialmente em 2024. Seja um elo ativo dessa cadeia cedendo espaço e convidando para que a sociedade e o mercado em que você se insere se manifestem através de você. Crie um podcast, faça eventos e promova feiras, contrate influencers, chame seu público para opinar em enquetes e pesquisas, promova debates sobre temas que a sua comunidade anda comentando, enfim, você entendeu. Saia da zona de conforto e da distância que o separa do seu público e faça parte dele.
4)Teste assinaturas e conteúdos patrocinados (branded content) – duas formas consagradas de originação de receitas são a assinatura e o conteúdo de marcas (branded content). Num ambiente de conteúdo cada vez mais digital, o modelo de assinatura vem crescendo. Teste um programa de assinatura em 2024 e veja no que dá. Vale tentar. E assinantes – voltando ao tema – são uma comunidade. Do outro lado da sua cadeia de negócios, exercite modelos criativos de branded content. Aquele que antigamente se chamava publieditorial. Eles seguem sendo altamente eficazes para você e seus clientes. Aliás, uma boa forma de também criar uma outra comunidade: de anunciantes.
5) Diversifique seus canais de distribuição – esta vale sempre. Se você não está no Instagram, esteja. Se você não está no TikTok, esteja. Por aí vai. Quanto mais você estiver em todas as redes sociais, melhor para o seu negócio.
6) Crie vínculos com o e-commerce – cada vez mais as indústrias de mídia/comunicação e a de varejo serão uma coisa só.
Início de ano é ótimo para novas decisões, mas prioritariamente para uma nova postura, mais cabeça aberta e mais avançada, em relação a sua postura de sempre nos negócios. E são duas as principais razões para isso: a) a história anda para frente; b) se você não se renovar, ela vai te engolir em 2024.
Como jornalistas podem usar a tecnologia para aprimorar suas reportagens?
O Linkedin fez um levantamento junto a seu público sobre esse tema e acrescentou algumas contribuições de sua Inteligência Artificial. O resultado é este aí abaixo.
1) Jornalismo de dados
O jornalismo de dados é a prática de usar dados para encontrar, analisar e visualizar histórias. Os dados podem ajudar os jornalistas a descobrir tendências, padrões e insights que, de outra forma, poderiam ser escondidos ou negligenciados. O jornalismo de dados também pode ajudar os jornalistas a verificar fatos, desafiar suposições e fornecer contexto e evidências para suas alegações. Para fazer jornalismo de dados, é preciso saber coletar, limpar e interpretar dados, além de utilizar ferramentas como planilhas, bancos de dados e softwares de visualização. Você também precisa estar ciente das limitações, vieses e questões éticas envolvidas no trabalho com dados.
2) Redes Sociais
As mídias sociais não são apenas uma fonte de notícias e informações, mas também uma plataforma para jornalistas interagirem com seus públicos, construírem suas marcas e distribuírem seu conteúdo. Em 2024, as mídias sociais podem ajudar os jornalistas a encontrar e verificar fontes, monitorar notícias de última hora, crowdsource de ideias e feedback, e amplificar seu alcance e impacto. Para usar as mídias sociais de forma eficaz, você precisa saber escolher as plataformas certas, criar conteúdo envolvente e confiável e medir e avaliar seu desempenho. Também é preciso seguir os padrões éticos e profissionais do jornalismo, como precisão, transparência e prestação de contas.
3) Jornalismo móvel (mobile)
O jornalismo móvel é a prática de usar smartphones ou tablets para produzir e publicar matérias. O jornalismo móvel pode ajudar os jornalistas a serem mais ágeis, flexíveis e criativos, pois podem capturar, editar e compartilhar áudio, vídeo e texto de qualquer lugar, a qualquer hora. O jornalismo móvel também pode ajudar os jornalistas a alcançar públicos novos e diversificados em 2024, especialmente aqueles que consomem notícias em dispositivos móveis. Para fazer jornalismo móvel, você precisa saber como usar aplicativos e acessórios que podem aprimorar os recursos do seu dispositivo móvel, como microfones, tripés e lentes. Você também precisa considerar os desafios técnicos e éticos do jornalismo móvel, como qualidade, segurança e privacidade.
4) Realidade virtual
A realidade virtual é a tecnologia que cria experiências imersivas e interativas que simulam ambientes reais ou imaginários. Em 2024, a realidade virtual pode ajudar os jornalistas a contar histórias mais envolventes, imersivas e empáticas, pois podem transportar seu público para lugares e situações que, de outra forma, não poderiam experimentar. A realidade virtual também pode ajudar os jornalistas a explorar novas formas e formatos de narrativa, como vídeo em 360 graus, documentários interativos e áudio espacial. Para fazer realidade virtual, você precisa saber como usar câmeras, softwares e fones de ouvido que podem criar e exibir conteúdo de realidade virtual. Você também precisa considerar as implicações éticas e editoriais da realidade virtual, como autenticidade, consentimento e impacto.
5) Inteligência Artificial
A inteligência artificial é a tecnologia que permite que as máquinas executem tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como aprendizado, raciocínio e tomada de decisão. A inteligência artificial pode ajudar os jornalistas a automatizar e aumentar algumas de suas tarefas, como encontrar e verificar informações, gerar e resumir conteúdo e personalizar e recomendar notícias. A inteligência artificial também pode ajudar os jornalistas a descobrir histórias novas e inéditas, como correlações ocultas, anomalias e previsões. Para fazer inteligência artificial, é preciso saber usar ferramentas e plataformas que possam fornecer e integrar serviços de inteligência artificial, como processamento de linguagem natural, visão computacional e aprendizado de máquina. Você também precisa considerar as implicações éticas e sociais da inteligência artificial, como preconceito, responsabilidade e confiança.
Uma dica de vendas: times dedicados
Estar vinculado a um determinado número de contas de clientes pode não permitir muito tempo para buscar novos negócios. Para combater isso, algumas empresas de mídia dedicam equipes de vendedores responsáveis por buscar novos anunciantes, bem como responder a RFPs para campanhas que exigem tempos de resposta mais rápidos.
A Forbes, por exemplo, designa seus representantes de vendas mais novos para lidar com solicitações recebidas e campanhas menores que normalmente têm tempos de resposta rápidos.
A Vox Media tem uma “equipe de crescimento”, encarregada de buscar novos negócios e lidar com ativações de canal único, como um anúncio de podcast ou uma campanha de boletim informativo. A “equipe empresarial”, por outro lado, está focada na “monetização estratégica de todo o portfólio”, de acordo com o CRO Geoff Schiller.
“Normalmente, no final do ano, haverá migração [de clientes] de um para outro, de modo que a configuração nos permita ter nosso proverbial bolo e comê-lo”, disse Schiller.
3 É DEMAIS
Três dicas ou informações que você precisa ler.
Esta seção fixa da Aurora News traz sempre 3 notícias e informações que foram publicadas na semana anterior e que você não deveria ter perdido.
- Em matéria do Meio & Mensagem, tendências para 2024: veja aqui.
- No AdNews, as campanhas mais criativas de 2023: consulte aqui
- No PropMark, Amazon indica novidades no setor de publicidade para este ano: confira aqui.