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O que todo jornalista deveria saber

Explorando a responsabilidade e a ética no jornalismo moderno, este artigo destaca a importância de ferramentas como pesquisa, entrevistas e tecnologias como a inteligência artificial. Ressalta a necessidade dos jornalistas se manterem atualizados e usarem seu poder de forma consciente e responsável.

O que todo jornalista deveria saber

O que todo jornalista deveria saber
Explorando a responsabilidade e a ética no jornalismo moderno, este artigo destaca a importância de ferramentas como pesquisa, entrevistas e tecnologias como a inteligência artificial. Ressalta a necessidade dos jornalistas se manterem atualizados e usarem seu poder de forma consciente e responsável.
O que todo jornalista deveria saber

A profissão de jornalista é igual a todas as outras: diferente das demais.

Vou fazer uma analogia injusta, de médicos com jornalistas (injusta com os médicos, obviamente).

Médicos lidam com a vida. Jornalistas com Informação.

Vida é tudo que somos. Informação é o que sabemos.

Vida e informação são ambas como o ar que respiramos: impalpáveis e voláteis.

Informação é o sangue do corpo social.

Paro por aqui. Quis apenas fazer você refletir um pouco sobre o fato – coração do jornalismo – de como, guardadas as óbvias proporções, para quem como nós convive em grupo, essa atividade pode também ser vital, no sentido de lidar com a vida, para todos nós.

Isso é a primeira coisa que todo jornalista deveria saber. Sua relevância.

Outra coisa que todo jornalista deveria saber é que ele é poderoso. Jornalistas têm um poder que nenhuma outra atividade profissional tem: o de descobrir, investigar, analisar e distribuir tudo o que ocorre nas sociedades. É um poder gigante e único. Do qual todo jornalista deveria abrir mão se a seu serviço e interesse.

Opinar e defender causas não são crime no jornalismo. Fazem parte dele o tempo todo, aliás. Dizia Roland Barthes que o simples ato de escrever uma palavra num papel em branco é já um gesto político. Não é semântica. É porque vivemos em sociedade. Concordo e acredito integralmente nisso. Portanto, jornalismo não permite descompromisso.

Mas exercer poder em benefício próprio é crime inafiançável na ética jornalística.

Outro crime: saber e não informar.

Sim, há, como em toda profissão, um código que regula isso, o código de respeito ao sigilo da fonte. É uma proteção não ao jornalismo, mas à integridade humana. A sua individualidade e direito à privacidade.

No entanto, salvaguardado esse compromisso de base da prática da profissão, ter acesso à informação é igualmente um direito humano. E o jornalista é o maior agente cotidiano e prático desse direito.

Não vou perder meu tempo com fake news. Até as mais frágeis vítimas da muitas vezes endêmica doença da imbecilidade (para voltar à analogia médica), conhecem seus efeitos colaterais. Aliás, exatamente por isso, são seus mais notórios inoculadores.

Descendo desse âmbito das premissas morais e das atitudes processuais da atividade, para o jornalismo vivo nesta nossa caótica realidade contemporânea, tenho uma bala de prata aqui para meus parceiros de profissão.

Vivemos numa sociotech. Uma sociedade funcionalmente tecnológica. Entenda e aprenda cada vez mais sobre como e porque isso acontece. Como e porque é e será assim. E como esse fato inevitável vai impactar as informações e as análises que você faz e fará. Sem saber disso, desculpe-me pela dura franqueza, você se isolará numa incompetência funcional que profissionalmente vai matar você muito brevemente.

Jornalistas podem ser jornalistas sem concordar com nada do que escrevi aqui? Claro que sim. Chama-se liberdade de pensamento e expressão. No caso, consubstanciadas nas leis da liberdade de imprensa.

Médicos também podem ignorar o que seja um bisturi.

O jornalista tem ferramentas

Vamos às básicas.

O que todo jornalista deveria saber
  1. Pesquisa – cem por cento do jornalismo depende da pesquisa: de fatos, dados, e da história;
  2. Entrevista – uma disciplina e uma prática básica, que vai bem além de fazer perguntas e anotar respostas, podendo se transformar numa arte, se feita com criatividade, astúcia e bom senso;
  3. Reportagem – in loco, ao vivo, ser água diante do fato e do seu ambiente, ocupando cada espaço de busca da informação de forma profunda e envolvente; pergunte, seja cara de pau, observe criticamente como se fosse escrever um livro de história;
  4. Texto – duas coisas são vitais para você escrever jornalisticamente bem: ler os melhores textos jornalísticos do mundo ( o The Economist é a melhor escola) e praticar, praticar, praticar sem fim; só que hoje você precisa também dominar inúmeras linguagens diferentes das diversificadas entre si plataformas digitais da internet. De um modo geral e que vale para tudo: frases curtas. Cada frase, um punchline, uma informação relevante, uma surpresa. A primeira frase do seu texto é a principal de todas: ou você pega sua audiência ali ou ela pode fugir para sempre;
  5. Vídeo – hoje a mais impactante e engajante ferramenta de todas; de novo, procure os melhores vídeos do jornalismo mundial (CNN é a referência clássica e o brilhante trabalho da Vice, que infelizmente fechou) e das redes sociais; aprenda a usar seu celular para isso, está longe de ser complicado para um bom trabalho cotidiano; aprenda também a editar e postar, sem isso você se torna um profissional pela metade;
  6. AI – aqui a lista seria tão imensa, que fica impossível de enumerar, mas o fato é que a Inteligência Artificial está nos textos, nas imagens e na edição. Pesquise, estude, pratique, faça cursos, vá a eventos e atualize seu conhecimento e suas práticas com AI na disciplina do jornalismo. Abaixo, um pouco de como está se usando já hoje AI para jornalismo.

AI para jornalismo 

O que todo jornalista deveria saber

Introdução

Muitas indústrias utilizam Inteligência Artificial para aumentar a produtividade; as organizações de notícias não são exceção. Essas ferramentas facilitam as tarefas e oferecem oportunidades de envolvimento personalizado do leitor, verificação rigorosa de fatos e criação de conteúdo interativo. Vamos dar uma olhada em como a IA é usada atualmente nas redações e por jornalistas em geral.

1. Gerador de artigos de notícias

A IA generativa pode ser usada para criar textos e reportagens de alta qualidade, reduzindo o tempo gasto pelos jornalistas.

EXPRESS.de introduziu recentemente Klara Indernach (KI), um sistema avançado de inteligência artificial, em sua redação. Klara é uma ferramenta sofisticada que pode estruturar textos, realizar extensas pesquisas de conteúdo e resumir grandes quantidades de informações de forma rápida e eficiente. Esses recursos aumentam muito a velocidade e o escopo da criação de conteúdo no EXPRESS.de, especialmente quando se trata de artigos com conteúdo previsível para escrever, como reportagens esportivas.

Os editores humanos ainda desempenham um papel ativo no processo de publicação e devem revisar cada conteúdo, garantindo a integridade e autenticidade das notícias. Essa colaboração garante que a integridade do jornalismo continue a ser mantida, ao mesmo tempo que se beneficia dos ganhos de produtividade que a IA pode proporcionar.

2. Base de conhecimento com IA

Grandes corporações como Google, Microsoft e OpenAI estão interessadas nos arquivos de organizações de mídia para usar esses dados para treinar seus Grandes Modelos de Linguagem. Embora permitir o acesso aos seus arquivos possa ser benéfico para as organizações de comunicação social, muitas estão tem problema em permitir o acesso gratuito aos seus arquivos.

Há ferramentas explorando possíveis soluções para isso, utilizando técnicas de Retrieval Augmented Generation (RAG) para criar uma base de conhecimento interna por uma fração do custo que o treinamento de um LLM completo exigiria. Esta técnica pode ser particularmente benéfica para se manter a integridade e a precisão do seu conteúdo, ao mesmo tempo em que impulsiona a inovação no jornalismo baseado em IA.

3. Gere questionários de notícias

O 2023 Reuters Digital News Report destaca o apelo dos jogos, incluindo questionários de notícias, com 25% dos assinantes de jornais nos EUA citando-os como um motivo para adquirir uma assinatura. 

Várias organizações de notícias estão tentando acompanhar essa tendência e começaram a desenvolver questionários de notícias gerados automaticamente com base em artigos existentes. 

TIME realizou uma série de experimentos, utilizando o ChatGPT para extrair seu arquivo de 200 milhões de palavras de histórias icônicas para avaliar o conhecimento sobre assuntos atuais para o conteúdo do questionário. Esta integração de IA combina envolvimento e educação, incentivando os leitores a prestar mais atenção ao ler as notícias.

No entanto, esta abordagem não pode ser completamente automatizada, uma vez que a IA ainda está sujeita a um fenômeno conhecido como “alucinação”, em que a IA mistura informações precisas e enganosas de uma forma que é difícil de detectar.

Para obter resultados precisos, é fundamental solicitar informações precisas e ter um humano supervisionando o processo.

4. Geradores de imagens de IA

Os trabalhadores da indústria de mídia podem usar inteligência artificial para criar imagens, ilustrações e infográficos para notícias. Essas ferramentas auxiliam no processo de design, que geralmente requer tempo e conhecimento e podem produzir recursos visuais relevantes inserindo texto ou dados. Isso acelera a produção de conteúdo e economiza recursos humanos. É também uma solução econômica, especialmente para veículos de notícias menores, que não podem pagar uma grande equipe de design ou freelancers caros.

Os recursos visuais gerados por IA podem ser rapidamente produzidos e personalizados em marketing, aumentando a relevância da campanha publicitária e o envolvimento do público. As imagens geradas pela IA oferecem oportunidades para contar histórias criativas, com recursos visuais em tempo real que melhoram as narrativas e o envolvimento do público.

5. Geradores de voz de IA e transcrições de IA

Uma das principais aplicações da IA em uma redação é a transcrição de entrevistas em áudio ou discussões em conteúdo escrito. Esta transformação é crucial porque facilita o arquivamento e a disseminação da informação. 

Por exemplo, os jornalistas envolvem-se frequentemente em discussões verbais ou entrevistas, que são ricas em conteúdo. Aproveitando os serviços de transcrição baseados em IA, essas trocas verbais podem ser rapidamente convertidas em texto. Isso torna o conteúdo prontamente disponível para edição, publicação ou compartilhamento em diferentes plataformas, melhorando a capacidade da redação de redirecionar ou fazer referência a conteúdos anteriores.

Com o advento da IA, a eficiência e a precisão dos processos de transcrição tiveram uma melhoria tremenda, com ferramentas como o Jojo da VG. Ao contrário da transcrição manual, que é demorada e sujeita a erros, os serviços de transcrição habilitados para IA apresentam uma alternativa mais rápida e precisa. Utilizando algoritmos sofisticados, eles podem decifrar a fala com precisão, mesmo em ambientes barulhentos ou com vários alto-falantes. Isso reduz significativamente o tempo entre a gravação e a publicação, acelerando o ciclo de produção de notícias. 

Liberta também jornalistas e editores para se concentrarem em aspectos mais criativos e analíticos da produção de notícias.

Com base nisso, a tecnologia de conversão de texto em fala alimentada por IA fez avanços impressionantes na síntese de fala, permitindo narrações realistas em um período de tempo mínimo. Essa tecnologia também permite traduções precisas que preservam a entonação original, aumentando assim a autenticidade das notícias. 

Todos esses avanços abrem caminho para aplicações inovadoras, como traduções em tempo real e dublagem automatizada. Tornam o conteúdo também mais acessível e envolvente para um público global, ampliando assim o alcance das redações.

Ao integrar tecnologias de transcrição de áudio, fala para texto e texto para fala alimentadas por IA, as redações podem melhorar significativamente sua eficiência, precisão e qualidade de conteúdo. 

Esse conjunto de soluções agiliza o fluxo de trabalho, ajudando as redações a atender às demandas da mídia digital. 

Além disso, a IA auxilia na criação e distribuição de conteúdo multimídia, levando a um público mais informado e engajado. Através destes avanços tecnológicos, as redações estão mais bem equipadas para fornecer conteúdo de alta qualidade em várias plataformas para públicos mais amplos.

6. Notícias personalizadas: JAMES

Um dos usos mais interessantes da IA na redação é a possibilidade de oferecer conteúdo personalizado aos leitores e assinantes. Um ótimo exemplo de personalização de conteúdo é JAMES, um mordomo digital criado por Twipe em colaboração com o The Times para ajudar os editores de notícias a melhorar o envolvimento do leitor por meio de e-mails personalizados para atender às necessidades crescentes dos consumidores de notícias modernos. JAMES personaliza a distribuição de boletins informativos aprendendo com os comportamentos e preferências dos leitores, adaptando o conteúdo aos hábitos individuais dos leitores.

Boletins informativos personalizados estão se tornando cada vez mais populares na indústria de notícias à medida que usam dados e aprendizado de máquina para melhorar o envolvimento e a retenção dos leitores. Com ferramentas como o JAMES e esforços internos de personalização, as organizações de notícias estão mais bem equipadas para atender aos diversos interesses dos seus leitores e, ao mesmo tempo, atingir as suas metas de crescimento digital.

7. Resumos de artigos 

A IA pode ser usada para gerar títulos, meta descrições e resumos de artigos de notícias.

Resumos rápidos: a IA pode gerar resumos que fornecem aos leitores uma visão geral dos pontos principais de um artigo. Este recurso é semelhante ao introduzido pelo aplicativo de notícias Artifact (ver GIF).

Estilos personalizados: a IA pode criar resumos adaptados a diferentes públicos, usando estilos exclusivos como “explicar como se eu tivesse cinco anos” ou emojis para torná-los mais envolventes.

Economia de tempo: ao resumir artigos extensos, a IA pode economizar tempo dos usuários, o que é especialmente útil no acelerado setor de notícias.

Acessibilidade: Tornar as notícias mais acessíveis é crucial e a IA pode desempenhar um papel nesse sentido, fornecendo resumos fáceis de ler e compreender. Isto pode ampliar a base de audiência e tornar a informação mais inclusiva.

IA pode, assim, fornecer resumos fáceis de ler e compreender. Isso pode ampliar a base de audiência e tornar a informação mais inclusiva.

É importante observar que os resumos de IA não fornecem a mesma profundidade e contexto que os artigos completos. Portanto, os leitores são incentivados a ler o artigo inteiro para uma compreensão abrangente.

8. Verificação de fatos 

A verificação de fatos é uma tarefa demorada e cara para ser realizada por humanos. Com a proliferação de desinformação online e notícias falsas, os leitores valorizam cada vez mais a precisão nas suas fontes de notícias. Os algoritmos de IA podem verificar dados rapidamente e validar informações de diferentes fontes, facilitando a detecção de possíveis imprecisões ou mentiras (fake news).

Esses sistemas podem comparar reclamações com vastas bases de dados de informações confiáveis, tornando o processo de verificação de fatos mais rápido e eficiente do que se fosse feito apenas por um ser humano.

No entanto, alcançar a precisão ideal na verificação de fatos requer uma abordagem equilibrada que combine processos automatizados de IA e julgamento humano. 

Embora a IA possa acelerar as avaliações iniciais e sinalizar potenciais problemas, pode não compreender totalmente o contexto ou as implicações de uma declaração. Os verificadores de fatos humanos ainda são necessários para fornecer competências de pensamento crítico, conhecimentos especializados e uma compreensão mais profunda do contexto para garantir a precisão.

Ao trabalharem juntos, a IA e os verificadores de fatos humanos podem fornecer resultados de verificação mais confiáveis e precisos. Essa colaboração permite que a velocidade da tecnologia seja combinada com as capacidades interpretativas dos seres humanos, resultando numa estratégia eficaz de verificação de factos.

9. Moderação de comentários

A IA pode ajudar no monitoramento de discussões online e na identificação de conteúdo impróprio em várias plataformas de mídia. Com a atividade cada vez maior na Internet, tornou-se um desafio para os moderadores humanos acompanhar o grande volume de conteúdo gerado pelo usuário e automaticamente.

Os algoritmos de IA, especialmente aqueles que utilizam Processamento de Linguagem Natural (PLN ou Natural Language Processing, NLP em inglês, que é como você vai encontrar mais na internet), são excelentes na digitalização de texto e na identificação de padrões que podem indicar discurso de ódio, assédio, desinformação ou outro conteúdo impróprio. 

Quando tal conteúdo é detectado, os sistemas de IA podem sinalizá-lo para análise humana ou, em alguns casos, removê-lo automaticamente para manter um ambiente online seguro e respeitoso.

Garantir um diálogo aberto mas respeitoso nas plataformas de comunicação social é um desafio complexo, pois exige um equilíbrio delicado entre a liberdade de expressão e a necessidade de prevenir danos ou comportamentos tóxicos. A IA pode ajudar a alcançar este equilíbrio, servindo como primeira linha de defesa contra conteúdos inadequados.

Uma armadilha a ser observada é que as avaliações de IA podem ser imprecisas, às vezes levando a falsos positivos e negativos. Portanto, a moderação humana continua a ser crucial para avaliações mais diferenciadas, compreensão contextual e abordagem de formas em evolução de conteúdo impróprio. 

As organizações de comunicação social devem mais uma vez encontrar um equilíbrio delicado entre investir em moderadores humanos e confiar em ferramentas de moderação baseadas em IA.

10. Bots de bate-papo

A tecnologia chatbot, embora ofereça eficiência e conveniência, enfrenta desafios notáveis. Primeiro, garantir uma compreensão precisa da linguagem natural continua a ser um obstáculo significativo. Os chatbots devem compreender diversas consultas dos usuários, levando em consideração nuances, expressões idiomáticas e contexto.

A compreensão contextual é igualmente vital para manter conversas coerentes, com os chatbots precisando lembrar e referenciar mensagens anteriores para fornecer respostas relevantes. A personalização apresenta outro desafio, equilibrando o fornecimento de respostas personalizadas com base nos dados do utilizador com preocupações de privacidade e regulamentos de proteção de dados.

Lidar com consultas inesperadas e ambíguas testa ainda mais a adaptabilidade dos chatbots. Eles devem responder a entradas inesperadas do usuário, fazendo perguntas esclarecedoras ou indicando limitações quando necessário. Além disso, devem manter suporte para vários idiomas, que são complexos e exigem traduções precisas e respostas sensíveis ao contexto.

Garantir a integração segura com sistemas backend é importante, evitando vazamento de dados ou vulnerabilidades de segurança. Além disso, a ética e o preconceito são fundamentais; os chatbots devem ser monitorados para evitar preconceitos e respostas ofensivas. A manutenção contínua, a construção da confiança do usuário e o equilíbrio certo entre automação e intervenção humana são essenciais para a implantação bem-sucedida de chatbots de IA.

Conclusão

As ferramentas de IA mudaram o jornalismo ao combinar a narrativa com a análise de dados. Essa colaboração torna o jornalismo mais eficiente e cria uma experiência melhor para o público. Embora a IA possa realizar muitas tarefas cotidianas, as investigações e a narração de histórias que exigem a criatividade humana permanecem no centro do jornalismo. 



3 É DEMAIS

Três dicas ou informações que você precisa ler.

Esta seção fixa da Aurora News traz sempre 3 notícias e informações que foram publicadas na semana anterior e que você não deveria ter perdido.  

  1. O crescimento dos marketplaces no âmbito de retail mídia podem ser constatados nesta reportagem do Meio & Mensagem.
  2. O Publicis Group criou uma peça com AI em que cumprimenta com uma mensagem de final de ano 100 mil colaboradores de forma personalizada. Leia nesta reportagem de Adnews.
  3. Meta aumenta restrições para conteúdos impróprios para adolescentes. Leia nesta notícia do Propmark.



NOTAS DO FUNDADOR


2024 começou forte e é muito promissor

No mercado de mídia, toda virada de ano é aquele balde de água fria, especialmente quando a gente olha para o faturamento. Mas não precisa ser assim, certo? E a venda automatizada tem o papel de manter a máquina aquecida sem paradas, sem percalços.

Janeiro de 2024 começou forte aqui na Alright. A queda de CPM em relação à dezembro é inevitável, claro, mas ela está cada vez menos relevante. Portanto, se você viu seu desempenho cair drasticamente, você precisa chamar seu parceiro e avaliar a situação. Pode ser um caso particular, mas não é o padrão. 

Primeira coisa a fazer é comparar Janeiro 23 com Janeiro 24. Dica: nunca esqueça de comparar o tráfego, pois sabemos que receita tem relação direta com volume de pageviews. Vamos comparar laranja com laranja. 

A boa notícia é que a laranja de 2024 está mais suculenta e saborosa.

Com isso, nada mais adequado que desejar um grande 2024 pra gente. Vamos em frente, com muito trabalho sério, construção de valor e inovação.

Pyr Marcondes

Pyr Marcondes

Senior Partner @ Pipeline Capital, Founder CEO da Macuco Tech Ventures, investidor, advisor, autor e palestrante.

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